Normas da Anvisa para salões de beleza

O funcionamento de um salão de beleza depende de vários fatores. Para estar apto a atender seus clientes, será necessário seguir as normas da Anvisa para salões de beleza.

Essas normas não servem apenas para manter um espaço em ordem. Vai muito além, servem para regulamentar as atividades exercidas, trazendo segurança tanto para o salão, quanto para o cliente.

Confira as normas da Anvisa para o seu salão de beleza.

AFINAL, O QUE É A ANVISA?

Anvisa é a sigla utilizada para Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Vigilância Sanitária é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde, com a finalidade de promover a proteção da saúde da população.  Foi criada em 26 de janeiro de 1999 pela Lei nº 9.782. Ou seja, a Vigilância Sanitária é responsável por todo o controle sanitário dentro do país.

No entanto, as exigências da Vigilância Sanitária referente ao seu estabelecimento, mudam de acordo com a atividade comercial exercida.

Quanto maior for o risco do serviço prestado, maiores serão as exigências para manter a segurança das pessoas.

NORMAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA SALÃO DE BELEZA

Se você está montando um salão de beleza, ou então já tem um salão de beleza, sabe que a Anvisa possui várias exigências para o seu tipo de negócio, não é mesmo? 

As normas da Vigilância Sanitária não são apenas sobre os produtos utilizados dentro do salão de beleza, mas também sobre o serviço prestado e das condições do salão.

Sendo assim, nos tópicos seguintes vamos falar sobre o que envolve essas normas para o bom funcionamento do seu estabelecimento.

Evitando risco de contágio

O objetivo principal da Anvisa é proteger a saúde da população.

Por mais inofensivos que pareçam, alguns procedimentos comuns em salões de beleza podem representar um grande risco a saúde.

Um exemplo são os serviços onde utilizam alicates. Se não forem bem esterilizados, podem transmitir doenças como micoses, hepatites e até a Aids.

A Anvisa proibiu o uso de estufas, obrigando a utilização de autoclave no lugar, já que foi comprovado ser mais eficiente.

Os salões de beleza que são flagrados descumprindo as normas da Vigilância Sanitária, estão sujeitos a multas de acordo com a lei.

Meu salão de beleza pode ser na minha residência?

De acordo com a Vigilância Sanitária, o seu salão de beleza não pode ser na sua residência.

Além disso, deve ter local próprio para lavagem de todo o material, cadeiras e macas devem ser impermeáveis. 

A ventilação do ambiente deve ser adequada, e o mais importante: o seu salão deve possuir licença sanitária e se comprometer em manter a organização em dia.

Então, em um ambiente residencial é impossível manter as duas coisas.

DETERMINAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA SALÕES DE BELEZA

Cabelos

De acordo com a Vigilância Sanitária, se o cliente apresentar algum tipo de lesão no couro cabeludo,  não devem ser feitos procedimentos químicos, como alisamento e tintura.

Além disso, não utilize produtos caseiros e sempre verifique a procedência do produto, assim como o fabricante,  claro, se tem o registro na Anvisa.

Formol

O formol só poderá ser utilizado em quantidades determinadas pela Anvisa e apenas na fórmula de cosméticos, como endurecedor de unhas ou então conservante.

No entanto, o uso de formol como alisador para cabelos é ilegal e é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Além disso, ele pode causar vários danos a saúde (tanto para quem aplica, quanto para quem recebe o produto).

Manicure e Podologia

Como mencionamos anteriormente, essa área possui regras muito importantes para evitar contágios. A esterilização dos materiais devem ser feitas através da autoclave.

Outro passo importante para a organização dos itens esterilizados é o controle de data da esterilização.

Depilação

A depilação também exige cuidados específicos para proteger a saúde.

 Caso a pele apresente lesão, o procedimento não deve ser realizado. A cera e espátulas devem ser descartadas após cada uso.

As regras também abordam as macas, que devem ser de superfície lisa, impermeável e lavável.

 Outra recomendação importante é de não reutilizar qualquer produto.

Estética

Na estética existem procedimentos considerados invasivos que devem ser realizados por um profissional graduado na área.

Todos os produtos e equipamentos utilizados deverão ter registro da Anvisa (Vigilância Sanitária).

O local deve ser limpo, higienizado e possuir licença sanitária. O cuidado com o descarte de seringas e agulhas devem seguir as normas da Vigilância Sanitária. 

É importante lembrar: qualquer cliente pode fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária.

Como fazer o descarte correto do lixo infectante nos salões de beleza?

Você sabia que apenas 60% dos resíduos infectantes tem o descarte correto ?

No entanto, muitas vezes é por falta de conhecimento, ou então por questões financeiras. Mas uma coisa é certa, o descarte errado pode causar muitos danos ao meio ambiente.

Sendo assim, vamos lhe apresentar os principais tipos de lixos presentes em salões de beleza e como fazer o descarte correto.

Separe os lixos corretamente

Em um salão de beleza, por conta da variedade de serviços prestados (desde serviços de beleza a serviços de estética) é comum ter três tipos de lixo:

• Resíduo comum (Tipo D);
• Resíduo infectante (Tipo A);
• Perfuro cortante (Tipo E).

1- Resíduo comum

O resíduo tipo D é aquele lixo comum, como por exemplo, luvas (que não tiveram contato com material biológico do seu cliente), papel, plástico, e etc.

Por ser lixo comum, esse tipo de resíduo pode ser coletado pelo serviço público de coleta de lixo.

2- Resíduo infectante

Já o resíduo tipo A, é aquele lixo que diferentemente do tipo D, teve contato com material biológico do seu cliente. Como por exemplo, algodão com sangue, lixa de unhas, cabelo, cera de depilação e etc.

No descarte, o tipo A não deve ser misturado com o tipo D. Ou seja, você precisa contratar uma empresa especializada nesse tipo de descarte.

Contudo, vale a pena mencionar que o descarte incorreto de lixo é crime e passível de penalidades.

3- Perfuro cortante

O resíduo tipo E é o perfuro cortante, ou seja, materiais cortantes. Como por exemplo, seringas, laminas de micropigmentação, agulhas, ampolas de vidro e etc.

Assim como o resíduo tipo A, o tipo E também deve ter o seu descarte correto, através de uma empresa apropriada.

Como a contabilidade pode ajudar o meu salão de beleza?

Você sabia que a Attualize é uma contabilidade especializada na área da beleza? Ou seja, podemos lhe ajudar em todas as etapas do seu negócio, inclusive com as normas da Anvisa para salões de beleza.

Além disso, utilizamos as melhores ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado.

Nós podemos lhe ajudar em cada etapa do seu negócio, desde o planejamento até a execução. Por isso, conte com a gente, entre em contato pelo Whatsapp!

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